Por Lívia Machado, G1 SP, São Paulo
Manifestação na Avenida Paulista reúne entidades e servidores públicos
Manifestantes de São Paulo fizeram ato no fim da tarde desta quinta-feira (15) em homenagem à vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL), morta a tiros na noite de quarta-feira (14) dentro de um carro na região central da capital fluminense.
O ato paulista começou por volta de 17h no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. O protesto fechou totalmente a via no início da noite. Às 19h20, os manifestantes caminharam em direção à Rua da Consolação. O objetivo era ir até a Praça Roosevelt, onde chegaram por volta das 21h e começaram a dispersão. A Consolação foi totalmente liberada para carros por volta de 22h.
Manifestantes protestam na Paulista contra os assassinatos da vereadora Marielle Franco (Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo )
Paulista tomada em ato em homenagem à vereadora carioca Marielle Franco (Foto: Reprodução/TV Globo)
Manifestantes que estavam em um ato de servidores públicos contra projeto da reforma da Previdência municipal, em frente à Câmara, chegaram a seguir para a Avenida Paulista para se unir ao outro protesto.
Também estavam programados protestos em mais de dez cidades do país, como Rio, Salvador, Recife, Belo Horizonte e Belém.
Ato no vão livre do Masp homenageia a vereadora do Rio Marielle Franco
Manifestantes protestam no vão livre do Masp em homenagem a Marielle Franco (Foto: Kevin David/A7 Press/Estadão Conteúdo)
Mulher segura cartaz em ato em homenagem a Marielle Franco na Avenida Paulista (Foto: Lívia Machado/G1)
Marielle Franco foi morta a tiros na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, por volta das 21h30 de quarta-feira (14). Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu.
Manifestantes seguram cartazes em ato em homenagem à vereadora Marielle Franco (Foto: Lívia Machado/G1)
Manifestantes fazem ato em São Paulo em homenagem à vereadora Marielle Franco, morta a tiros no Rio (Foto: Lívia Machado/G1)
A Polícia Civil do Rio acredita que os assassinos seguiram a vereadora desde o momento em que ela saiu do evento onde estava antes na Lapa, no Centro do Rio, até a hora dos disparos. Ela pode ter sido perseguida por cerca de quatro quilômetros.
Segundo a investigação, Marielle não tinha o hábito de andar no banco de trás do veículo, que tem filme escuro nos vidros. Na noite desta quarta, no entanto, ela estava no banco traseiro quando o crime ocorreu, o que seria mais uma prova de que os assassinos estavam observando a vítima há algum tempo. Os corpos das duas vítimas foram enterrados na tarde desta quinta.
https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/sao-paulo-tem-ato-em-homenagem-a-vereadora-marielle-franco.ghtml
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